O Boavista regressou hoje aos treinos, após ter mantido 10 elementos infetados na última bateria de despistagem ao novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, confirmou à Lusa fonte do clube da I Liga de futebol.
A ronda de testagem efetuada na terça-feira tinha confirmado sete novos casos de infeção, entre atletas, membros da equipa técnica e outros elementos do ‘staff’, cuja maioria das identidades é desconhecida, à exceção do treinador principal Vasco Seabra.
O avançado Alberth Elis abandonou o estágio da seleção das Honduras um dia depois, aumentando o lote de infetados no Boavista, que viu o defesa Ricardo Mangas e o médio Miguel Reisinho falharem a derrota com o Farense (3-1), no domingo, da sétima jornada.
Os 10 casos identificados estão a cumprir isolamento profilático, em consonância com as diretrizes da Direção-Geral da Saúde (DGS), mas levaram o clube a cancelar os treinos até à realização de uma nova bateria de despistagem, que sucedeu na sexta-feira.
“Estamos convencidos que conseguimos conter o surto no grupo de trabalho da equipa de futebol profissional, fruto de várias medidas tomadas ao longo da última semana e que foram, em algumas situações, muito além do que é exigido em situações semelhantes”, explicou à Lusa fonte dos portuenses, assegurando novos testes na próxima semana.
Depois do triunfo caseiro sobre o Benfica (3-0), o único em toda a temporada, o Boavista voltou a escorregar no campeonato e somou a terceira derrota, ocupando o 15.º posto, com seis pontos em 21 possíveis, um acima da zona de despromoção.
O próximo compromisso da formação de Vasco Seabra é a visita ao Vizela, da II Liga, integrada na terceira eliminatória da Taça de Portugal e aprazada para 22 de novembro, às 20:00, no Estádio do FC Vizela, no distrito de Braga.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,3 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.250 em Portugal.
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