“Não será só prestígio e a melhor classificação de sempre que estarão em jogo no dérbi com a Académica. Se atingirmos o sexto lugar, na próxima temporada teremos acesso garantido à 3.ª fase da Taça da Liga”, vincou.
Davide disse que um confronto entre Naval 1.º de Maio e Académica de Coimbra “é sempre um jogo especial”, porque “a proximidade das equipas faz sentir uma certa rivalidade”, mas sublinhou que os jogadores profissionais têm de se “abstrair desses sentimentos”.
“Queremos ganhar a partida e terminar da melhor forma uma época que julgo ter sido muito boa, em que fizemos um campeonato extraordinário”, afirmou.
Davide admitiu que “as coisas não correram tão bem como pretendia” na presente época, mas assegurou que “passou três anos muito bons” na Figueira da Foz, onde nasceram os seus dois filhos.
“Nas duas primeiras temporadas, fiz 28 e 29 jogos. Este ano, fui pouco utilizado, julgo que não desaprendi de jogar futebol, porém tenho de aceitar e respeitar as decisões técnicas”, expressou.
Questionado sobre se este era um discurso da despedida, Davide assumiu que “tudo indica que sim”. “Sou profissional, tenho de partir para outra. Há uns meses, o presidente falou comigo e depois disso não houve mais nenhuma conversa”, acrescentou.
Davide despontou para o futebol no Estrela da Amadora, clube que representou entre 2002 e 2005, transferindo-se depois para o Sporting de Braga, no qual permaneceu duas temporadas, antes de rumar à Naval.
Naval e Académica, 8.º e 12.º classificados da Liga, com 36 e 30 pontos respectivamente, defrontam-se no domingo na Figueira da Foz pelas 18:00, em partida que será dirigida pelo madeirense Marcos Ferreira.
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