O ex-administrador da SAD do Vizela, Diogo Godinho, admitiu hoje que guarda uma “relação muito especial” com o clube da I Liga portuguesa de futebol e com a cidade minhota, ao deixar o cargo.
Empossado presidente do conselho de administração da SAD em novembro de 2016, aquando da entrada da empresa SECA no capital social, com 80% do valor das ações, Diogo Godinho encerrou esse ciclo após a saída dessa empresa de Hong Kong e a entrada de um investidor da Malásia, aprovada numa assembleia geral de sócios, em 12 de agosto.
“Criámos uma relação muito especial com o clube e com a cidade. Este reconhecimento tem também o nome do [treinador] Álvaro Pacheco, e agradeço a todos os jogadores, porque passámos momentos inesquecíveis. […] Podemos ser um clube pequeno, mas somos gigantes dentro e fora do campo. Levo Vizela no coração”, declarou, ao ser homenageado pela Câmara Municipal de Vizela.
O anterior responsável vizelense assumiu que o dia está a ser “difícil”, face ao término de um período em que assistiu à subida dos ‘azuis’ desde o Campeonato de Portugal, na época 2019/20, até ao escalão principal, em 2021/22.
Já o até agora vice-presidente do conselho de administração, Gonçalo Moreira, realçou que a despedida é “agridoce”, por acontecer num “momento alto” do Vizela, como, no seu entender, deve ser, mas também pelo fim da relação formal com uma instituição vivida por “gente fervorosa”.
“Quando chegámos, tínhamos um campo pelado para treinos, mas sabíamos que iríamos encontrar um clube com gente que o queria apoiar. A vontade e o querer poder-nos-iam ‘puxar’ para aquilo que queríamos fazer do Vizela: uma equipa de I Liga”, referiu o ex-administrador, também homenageado pela autarquia.
O presidente da Câmara Municipal de Vizela, Victor Hugo Salgado, frisou que a homenagem visa incluir os nomes dos dois ex-administradores na “história do concelho de Vizela”, após terem conseguido “resultados desportivos extraordinários” e melhorado as infraestruturas de um clube que, enquanto primodivisionário, passou a dinamizar mais a “economia local” e a afirmar-se como “símbolo e referência” daquele concelho minhoto.
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