A direção do Vitória de Guimarães afirmou, no sábado, que o videoárbitro (VAR) errou ao validar os dois golos do Arouca, no encontro referente à 18.ª jornada da I Liga portuguesa, que terminou com um empate (2–2).

Embora saliente que “sempre foi e será a favor da intervenção do VAR”, o clube vimaranense afirmou, em comunicado, que o responsável pela ferramenta no desafio de sábado, Rui Oliveira, falhou nos golos de Tiago Esgaio, aos 56 minutos, e de Chico Lamba, aos 72, que permitiram aos arouquenses anular uma desvantagem de dois golos.

“Têm sido vários os episódios desse género ao longo desta época e, na partida desta noite, frente ao Arouca, [o Vitória] voltou a ser lesado, porque simplesmente o videoárbitro (Rui Oliveira) ajuizou de forma errada dois lances que resultaram em golos para a equipa visitante, não alertando o árbitro da partida para a reversão dessas mesmas decisões”, referem os minhotos, no site oficial.

O clube de Guimarães considera que Tiago Esgaio ganhou irregularmente a bola ao pisar o pé direito de Borevkovic, antes rematar à baliza para o primeiro golo, vincando que o defesa croata teve de “receber assistência médica durante alguns minutos até conseguir recompor-se e prosseguir a partida”.

O segundo golo foi, para os vimaranenses, “um dos lances mais escandalosos da presente época desportiva”, com Chico Lamba “a atirar para o fundo da rede no exato momento em que se encontra em clara posição de fora de jogo, tirando partido disso mesmo”.

“Um e o outro lance foram demoradamente analisados pelo VAR e os veredictos foram no sentido de validar golos absolutamente irregulares. O Vitória não se revê neste tipo de incongruências na arbitragem e, naturalmente, exige maior competência”, conclui o emblema de Guimarães.

O Vitória de Guimarães, que estreou hoje Luís Freire como terceiro treinador da época, ganhou apenas dois dos últimos 13 jogos na I Liga, depois de ter começado com quatro triunfos nas primeiras cinco jornadas. Pode perder na segunda-feira o sexto lugar.