Uma derrota após 53 jogos sem perder na I Liga de futebol é o principal marco do percurso intermitente do FC Porto na presente temporada, em que chegou a ter cinco pontos de vantagem sobre Benfica e Sporting.
Antes do “clássico” da Luz (domingo, às 16h00), e tal como na época anterior (embora com treinador diferente), o FC Porto partilha o topo da classificação com o Benfica, algo que, na presente temporada, incluiu o Sporting, todos com 33 pontos
Mas, o mais relevante no percurso portista da presente edição da I Liga (prestes a completar metade) foi a perda da sua imbatibilidade, algo que manteve durante 53 jogos do campeonato: desde 29 de janeiro de 2012, quando foi derrotado no terreno do Gil Vicente, por 3-1.
Assim, quase dois anos depois, a 30 de novembro passado, a equipa esta época orientada por Paulo Fonseca acabou batida (1-0) pela Académica de Coimbra, último desfecho de uma fase em que perdeu os cinco pontos de vantagem que chegou a ter sobre os segundos classificados, Sporting e Benfica
E são precisamente esses três pontos perdidos que, matematicamente, definem a diferença entre os 36 pontos com que seguia, na época anterior, à 14.ª jornada, e os atuais 33.
De resto, mantém os mesmos três empates até à 14.ª ronda, com a particularidade de o terceiro de 2012/1313 ter acontecido precisamente contra o Benfica, na Luz (2-2).
O desaire da 11.ª jornada aconteceu após dois empates consecutivos nas duas rondas anteriores: 1-1 frente ao Belenenses (fora) e o mesmo resultado com o Nacional (casa), uma série que levou os adeptos portistas a manifestarem o seu descontentamento
Os cinco pontos de vantagem à oitava jornada, conseguidos após a vitória (3-1) sobre o Sporting, no Estádio do Dragão, transformaram-se em dois de distância face aos rivais ao fim de 11 rondas.
A melhor série de resultados dos “dragões”, esta época, aconteceu nas primeiras quatro partidas, “interrompida” pelo empate (2-2) no terreno do Estoril, à quinta ronda.
Acresce que o conjunto portista chega à Luz após nova série de três vitórias – Sporting de Braga (2-0), Rio Ave (3-1) e Olhanense (4-0) -, tal como acontecera antes do deslize em Belém, o tal que antecedeu a sua “série negra” na prova.
Tem sido, por isso, um FC Porto algo intermitente este que chega ao seu segundo clássico da temporada, onde já deverá contar com o serviço do seu mais recente reforço, o regressado Ricardo Quaresma.
Neste capítulo, e tendo em conta as opções do seu treinador, para os compromissos nacionais e internacionais, nenhum dos reforços do início de época “pegou de estaca”.
Josué e Licá têm sido os mais utilizados, enquanto Quintero, que até arrancou com um golo promissor (em Setúbal), e Ghilas pouco mostraram enquanto soluções ofensivas, nas poucas vezes em que foram chamados.
As expectativas mais recentes apontam Carlos Eduardo como solução consistente no meio-campo, ao contrário do mexicano Herrera, que até marcou no último encontro do campeonato, na goleada ao Olhanense (4-0).
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