O Benfica venceu o Gil Vicente por 3-1, num jogo da 16ª jornada em que os encarnados só conseguiram os golos do ‘alívio’ já perto do final.
Com um Gil Vicente destemido e afoito, que ainda levou o Benfica empatado para o intervalo, valeu aos encarnados Rodrigo e Aimar, que entrou na segunda parte para ‘resolver’ e tranquilizar uma equipa hoje muito lenta, sem ideias.
Cardozo marcou primeiro, Rodrigo Galo empatou ainda na primeira parte e só aos 72 e 74 minutos apareceram os golos da vitória das águias.
O Benfica entrou com o controlo do jogo, mais posse de bola, mas com enormes dificuldades para penetrar na área gilista, com um esquema defensivo bem montado. Com Gaitan ainda longe dos 100 por cento de forma, e com a equipa a jogar muito a passe, a primeira grande oportunidade do jogo só surgiu aos 20 minutos, com Rodrigo, na esquerda, a deixar a defesa gilista para trás, a cruzar longo e tenso para Cardozo cabecear por cima.
Forte nas bolas paradas, foi assim que nasceu o primeiro do jogo, aos 25’. Nolito bateu o livre, os defesas deixaram Cardozo sozinho e o paraguaio só teve de cabecear para o 1-0. Antes do golo, os encarnados tremeram. Foram poucas as investidas da equipa de Barcelos, mas quando existiram fizeram mossa.
Aos 13’, uma jogada atabalhoada na grande área quase dava o golo dos visitantes, que acabaria por surgir perto do intervalo. Primeiro remate para defesa, com os punhos e para a frente, de Artur. Ao segundo, Rodrigo Gallo não falhou. Artur ainda tocou com as pontas dos dedos, a bola bateu na trave e entrou.
O golo do empate deu novo fôlego à equipa minhota, que entrou com mais vontade do que o Benfica e obrigou Artur a grande defesa. Aos 48’, depois da cobrança de um canto ao segundo poste, Hugo Vieira, à boca da baliza, rematou cruzado com Artur a dar ‘o peito às balas’. Na jogada anterior, só Garay travou Halisson que furou a defesa encarnada.
Do lado oposto, só de bola parada. Gaitan acabou por cabecear por cima quando Facchini saiu para cortar a bola de canto.
Precisando de alguma genialidade e frescura, Jorge Jesus não esperou pelo minuto 60 para fazer sair Gaitan e colocar o regressado Aimar. Mesmo assim, o Benfica continuava a ter dificuldades na construção do jogo no meio campo do Gil Vicente e, aproveitando os contra-ataques, a formação minhota ia chegando à área contrária. Ora salvou Garay (66’), ora Artur (69’), sempre com Hugo Vieira à espreita do golo.
Mas a diferença das equipas está nos jogadores que podem desequilibrar. Rodrigo, aos 72’, pegou na bola, puxou o pé atrás e atirou uma bomba que Facchini ficou a ver passar. Dois minutos depois, Nolito viu Aimar desmarcar-se, cruzou na perfeição, para El Mago fazer o 3-1.
Com este resultado, os encarnados mantêm o primeiro lugar e o FC Porto a dois pontos.
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