Resumo
Pressionado pelos triunfos dos rivais, o FC Porto respondeu com um triunfo expressivo (até ao momento, o maior dos dragões nesta edição do campeonato) sobre o Moreirense. Os dragões confirmam, assim, o bom momento que atravessam e que muito se explica pela aposta de Sérgio Conceição numa dinâmica ofensiva apoiada na ligação entre os alas e Pepê, com Evanilson na frente.
Frente ao Estoril, para a Taça, e ao SC Braga, na última ronda, já foi bem evidente essa diferença, com dois triunfos a evidenciar um FC Porto dominante, de olhos na baliza, com um ritmo alto e duelos intensos. Na receção ao Moreirense, que tem vindo a fazer uma temporada interessante, a tendência manteve-se.
Wendell abriu cedo o marcador e a pressão adiantada dos dragões condicionou a primeira fase de construção dos minhotos, que tentavam, sem sucesso, ferir o adversário no contra-ataque.
A equipa de Rui Borges teve a melhor ocasião para poder empatar a abrir a segunda parte, mas a partir daí só deu FC Porto, com três golos de Evanilson, Galeno e Wendell entre os 60 e os 72 minutos, antes de Alan Varela estrear-se a marcar e fechar as contas (83').
O FC Porto parece ter encontrado a sua melhor versão, mantendo-se na perseguição ao Sporting, que lidera com cinco pontos de diferença, e Benfica, segundo classificado com mais quatro.
O momento
Evanilson faz o 2-0: O FC Porto nunca teve o jogo fora de controlo, mas quando Evanilson ampliou o resultado aos 60, com um desvio subtil ao primeiro poste, após cruzamento de Alan Varela, o Moreirense perdeu qualquer esperança de pontuar no Dragão.
Veja o golo
O melhor
Wendell: O lateral-esquerdo brasileiro desbloqueou cedo o marcador, respondendo com um carrinho ao cruzamento milimétrico de Francisco Conceição e fez ainda o 4-0, concluindo uma bela jogada dos dragões. Como se não bastasse, anulou a melhor aproximação do Moreirense, com um grande corte a remate de Kodisang. De enaltecer, também, a exibição de Alan Varela, com um golo e duas assistências.
O pior
Apatia do Moreirense: O conjunto minhoto teve poucos argumentos para contrariar o domínio do adversário, e sempre que se aproximava da área, concluía sem grande critério. Esteve muito perto de empatar no arranque da segunda parte, mas o 2-0 foi um golpe demasiado duro e a equipa acabou por cair numa sucessão de erros individuais.
Comentários