"Luís Figo seria um excelente presidente da Federação e isso seria uma grande notícia para o futebol português. Eu não me revejo nesse cargo, mas acho que podíamos fazer uma grande dupla, com a experiência que temos os dois", revelou.
Paulo Futre está na cidade do Porto numa acção de formação sobre Direcção Desportiva e o Estádio do Dragão foi o palco escolhido para a formação desta quinta-feira, onde, à margem da iniciativa, abordou vários temas.
O FC Porto não poderia fugir à abordagem. Futre acredita que o FC Porto não conseguirá aguentar Hulk e Bruno Alves durante muito tempo.
"Acho difícil o Porto aguentar o Hulk, é um jogador potente e excelente e poderá ir para um grande clube como o Barcelona, Real Madrid, Manchester… Mas tem de ser bem vendido. Não sei como o Bruno Alves ainda não saiu este ano, ele está mais do que preparado", sublinhou.
Ex-jogador dos “azuis e brancos” e do Atlético de Madrid, que na passada terça-feira foi derrotado pelos “dragões”, por 3-0, em casa, Paulo Futre torce agora pela equipa nortenha.
"O FC Porto, como equipa grande que é, pode chegar muito longe nesta edição da Liga dos Campeões. É verdade que esta época falta-lhe o Lucho, que era o grande motor da equipa", referiu.
Sobre o Sporting de Braga, que considera a “grande surpresa” do campeonato, Futre é peremptório ao afirmar que a luta pelo título ainda não começou “ Se em Fevereiro o Braga estiver onde está teremos um sério candidato ao titulo, junto com Benfica e FC Porto. O Sporting é a grande decepção, o Braga a surpresa positiva”, frisou.
Quanto à estadia da Selecção Nacional na África do Sul, Futre considera que “é o pior grupo”, mas que “a Selecção está preparada para tudo”.
“Deposito uma tremenda fé neste grupo e por que não sonhar que vamos ser campeões?”, assumiu.
Alvo de homenagens em Espanha, nomeadamente, no Atlético de Madrid, onde chegou a ser dirigente desportivo, Futre, quando questionado por que nunca o tinha sido em Portugal, não conseguiu responder.
“Não sei, não sei se mereço, se não merecia, digam-me vocês. As grandes homenagens fizeram-me sempre fora do meu país, não sei porquê”, disse.
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