Foi uma vitória sofrida e pouco merecida da equipa da casa, já que o Rio Ave dispôs das melhores oportunidades de golo da partida e viu ainda o árbitro, Artur Soares Dias, negar-lhe uma grande penalidade no final da primeira parte.
O único golo da partida surgiu no início da segunda parte, através da marcação de um livre directo de Andrezinho que repetiu a mesma proeza que ante o FC Porto, há duas jornadas, na mesma baliza e quase do mesmo sítio.
O Rio Ave podia - e merecia - ter chegado ao intervalo em vantagem já que, apesar do Vitória ter maior posse de bola, pertenceram-lhe as grandes oportunidades para marcar.
Na primeira parte, os vimaranenses mostraram-se particularmente sem ideias e amorfos, sendo de registar apenas um remate perigoso de João Alves (07) já bem dentro da área, cortado por Gaspar.
Pouco depois (09), o Rio Ave quase marcou: Bruno Gama centrou da esquerda e Wires, de primeira, fez a bola rasar o poste direito da baliza defendida por Nilson.
Aos 32 minutos, a turma de Vila do Conde voltou a dispor de nova grande ocasião para inaugurar o marcador: novamente na esquerda, Bruno Gama centrou tenso e Chidi "fuzilou" de cabeça para uma boa defesa de Nilson.
O Vitória criou perigo num cabeceamento de Custódio (42), após canto de Milhazes, mas, ainda antes do intervalo (45), Artur Soares Dias deixou por marcar a tal grande penalidade a favor do Rio Ave por mão de Desmarets, quando o jogador estava colocado na barreira e impediu um livre cobrado por Vítor Gomes.
Sete minutos após o reatamento, o Vitória chegou ao golo, por Andrezinho, que cobrou superiormente um livre directo que puniu uma falta que deixou muitas dúvidas.
No mesmo minuto (52), Bruno Gama, em excelente posição, cabeceou mal um bom centro de José Gomes.
O Rio Ave começou a usar mais o jogo directo, utilizando João Tomás como referência e, aos 62 minutos, após amortecimento do ponta-de-lança internacional português, Bruno Gama, de posição central, rematou ao lado.
O Vitória não criou grandes situações de perigo, com excepção de um contra-ataque rapidíssimo (66) com Roberto a falhar o remate final e um remate forte, mas à figura do guarda-redes contrário, de Custódio (73).
O Rio Ave jogava então com menor discernimento e, aos 78 minutos, Adriano obrigou Nilson a defesa atenta na sequência de um livre. Na resposta, um "tiro" de João Alves fez Carlos aplicar-se.
O jogo acabou por ser de fortuna para o Vitória de Guimarães. Aos 87 minutos, Sílvio rematou violentamente com selo de golo, mas a bola embateu no poste direito da baliza, com o guarda-redes Nilson batido.
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