O treinador do Benfica comentou o afastamento por covid-19, detetado a 29 de janeiro, de uma forma mais emocionada.
“Era líder invicto ao fim de seis jogos, sem casos. A pouco e pouco foi acentuando estes casos. Chegou a uma altura em que foram dez. Quando saímos das Antas [Dragão], tínhamos 26 pessoas infetadas. Eu fiz alguns 200 ou 300 testes, nunca dei positivo, fizeram um TAC e descobriram. O meu é um caso raro mas também eu sou raro em tudo. Aí já estava com falta de ar, não conseguia falar. Isto é tudo novo, não é para mim. Estamos com um grande problema em Portugal e estamos a fazer disto uma doença normal. Não é, sobretudo para aqueles que fisicamente têm de correr. Fazer uma segunda volta melhor? Isso temos de fazer… Até quinta-feira tenho 20 jogadores para treinar. Não é como até antes, que tinha sete jogadores. Andámos duas semanas assim, jogadores e treinadores. Duas semanas em casa sem treinar ninguém. Fomos sofrendo e calando mas tem limites o sofrimento. Agora sentimo-nos uns pássaros livres, para podermos voar, para podermos treinar”, disse.
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O Benfica acabou com uma série de quatro jogos sem ganhar, ao vencer em casa o Famalicão por 2-0, com dois golos nos primeiros sete minutos, em encontro da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O uruguaio Darwin Núñez, aos três minutos, e o argentino Otamendi, aos sete, apontaram os tentos dos ‘encarnados’, que somaram o segundo triunfo nas últimas sete rondas.
Na classificação, o Benfica, quarto classificado, igualou o Sporting de Braga, terceiro, com 37 pontos, e colocou-se a apenas três do FC Porto, segundo, enquanto o Famalicão sofreu a quarta derrota seguida e manteve-se com 14, no 17.º e penúltimo lugar.
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