Declarações de Jorge Simão, treinador do Paços de Ferreira, após a derrota diante do Boavista (3-0), no Estádio do Bessa, da 2.ª jornada da I Liga.
[Justiça do resultado] "Não pondo em questão a vitória do Boavista, acho que foi um triunfo por números exagerados. É uma vitória da organização defensiva sobre a organização ofensiva e os golos surgiram em momentos-chave."
[Análise ao jogo] "A primeira parte estava equilibrada até ao golo. A partir daí, o jogo foi de sentido único. A segunda parte começa da mesma forma. Tentámos chegar mais vezes e com qualidade às zonas de finalização face a uma organização defensiva muito densa do Boavista."
"Apesar do segundo golo, estivemos sempre dentro do jogo. Atendendo àquilo que conseguimos produzir em termos ofensivos, não termos feito um golo acaba por ser extremamente penalizador. O Boavista faz três golos em quatro remates enquadrados, nós rematámos 16 vezes, oito à baliza, e tivemos algumas situações claríssimas."
[Equipa cansada da Liga Conferência Europa?] "Não teve nada a ver com o cansaço, mas há um ponto que temos de melhorar: quando encontramos um adversário que utiliza muitas vezes o passe longo, a luta pela segunda bola torna-se importante em jogos que tomam essa tendência. De resto, estivemos a um bom nível em termos de agressividade face à perda da bola. Tivemos frescura para o poder fazer, pelo que o desgaste não foi, de todo, a razão que justifica este resultado."
[Douglas Tanque ainda não foi titular] "O Douglas Tanque foi muito importante na época passada e seguramente será também em 2021/22. O facto de ainda não ter feito jogos de início deve-se à concorrência. O Denilson Júnior esteve fantástico nos jogos anteriores. Para quebrar aquela organização defensiva do Boavista na parte final, era importante ter presença mais física dentro da área. O Tanque foi importante nisso e conseguiu criar uma situação na cara do Bracali."
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