O vice-presidente do Benfica, José Eduardo Moniz, reagiu esta quinta-feira às arbitragens dos jogos de FC Porto e Sporting desta semana e aproveitou para reforçar as críticas do clube da Luz às prestações de João Capela, no Tondela-Sporting, e Vasco Santos, no Estoril-Praia - FC Porto.
Em entrevista à Rádio Renascença, o dirigente do Benfica mostrou-se preocupado com a falta de inércia das estruturas que regem o futebol perante autênticas campanhas de 'intoxicação' da opinião pública e criticou o tempo de descontos do jogo entre Tondela e Sporting, que se tornou 'motivo de chacota', assim como todo o envolvimento em torno do adiamento de 37 dias do jogo entre Estoril-Praia e FC Porto, que ficou 'manchado' por uma polémica decisão do videoárbitro no golo do empate de Alex Telles.
"Nem no tempo do Apito Dourado existe memória de uma semana tão negativa e com decisões tão escandalosas com reflexos diretos nos resultados como esta semana", disse José Eduardo Moniz a 'Bola Branca'.
"Há decisões e escolhas lamentáveis e pouco cuidadosas de árbitros e videoárbitros, tudo perante uma grande inércia das estruturas de decisão do futebol", frisou o dirigente do Benfica.
"O jogo de Tondela teve um tempo complementar que, de tão incompreensível, tornou-se motivo de chacota. No Estoril, com a data de adiamento difícil de aceitar face aos regulamentos [de 37 dias], também não se compreende. Ainda por cima o jogo fica manchado pelo primeiro golo [do FC Porto]", vincou José Eduardo Moniz.
"Há muitas campanhas de intoxicação e falta de pulso da parte de quem tem de decidir medidas mais drásticas, pois há comportamentos inadmissíveis", sentenciou sobre o assunto.
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