A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) assumiu hoje “total disponibilidade” para abordar todos os temas relacionados com a nova lei do combate à violência, racismo, xenofobia e intolerância nos espetáculos desportivos.
O assunto foi discutido em reunião entre o presidente da LPFP, Pedro Proença, a diretora executiva do organismo, Sónia Carneiro, e Rodrigo Cavaleiro, o presidente da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD).
“A LPFP mostrou total disponibilidade para abordar todos os temas relacionados com a nova lei aprovada, em 05 julho, que altera o regime jurídico do combate à violência, racismo, xenofobia e intolerância nos espetáculos desportivos”, referiu o organismo, numa nota no seu sítio oficial na Internet.
Ainda de acordo com a LPFP, os dois organismos irão trabalhar em conjunto os temas relacionados com o futebol, “ficando já marcada nova data para uma reunião operacional e técnica”.
Em 05 de julho, o parlamento aprovou a proposta de lei que altera o regime jurídico do combate à violência, racismo, xenofobia e intolerância nos espetáculos desportivos, com a abstenção de PCP e PEV e os votos favoráveis dos restantes partidos.
A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto foi criada pelo Governo em agosto de 2018, e visa promover uma abordagem mais eficaz no combate aos fenómenos de violência associados aos espetáculos e às atividades desportivas.
A proposta apresentada pelo Executivo socialista, que entra em vigor antes do início da nova época desportiva, com o novo organismo para a prevenção e combate à violência no desporto, assenta em quatro pilares: celeridade processual e transparência, aplicabilidade da lei, prevenção e grupos organizados de adeptos.
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