Mário Figueiredo anunciou hoje a criação de uma fundação, que reforçará a consciência social do organismo.
«A fundação dará expressão à forte consciência social que anima a liga», afirmou Mário Figueiredo durante o II Forum «Responsabilidade Social do Futebol Profissional», que decorre em Lisboa, sob a égide da LPFP, e Associação Europeia de Ligas Profissionais de Futebol (EPFL).
Mário Figueiredo considerou que «o futebol é muito mais que um simples jogo», dando como exemplo de responsabilidade social a recente campanha «Liga contra a fome» promovida em parceria com o Banco Alimentar.
«As equipas competem dentro de campo, mas fora do campo todos podem trabalhar conjuntamente», defendeu o presidente da LPFP, acrescentando: «em tempo de dificuldades não queremos, nem podemos, ser alheios».
O diretor executivo da EPFL, Emanuel Medeiros, lembrou que o futebol «está ao serviço da sociedade» e destacou o trabalho feito na área social, nomeadamente através do acordo de parceria que tem com a Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
«O futebol não pode resolver todos os problemas, mas pode chamar a atenção para eles, tem carisma para isso. Essa é uma obrigação do futebol», defendeu Tom Bender, presidente do comité da EPFL sobre responsabilidade social e da Fundação Bundesliga.
Durante o Fórum, foram apresentados exemplos de outras fundações existentes em várias ligas europeias, com o presidente da liga espanhola, José Luís Astiazarán, a destacar as atividades institucionais, culturais e formativas levadas a cabo no seu país.
Edu Jansing, diretor da fundação holandesa More than Football defendeu que «todos os clubes devem ter ambição de contribuir para um futebol saudável e para melhorar a vida das pessoas».
Emanuel Medeiros assegurou que a responsabilidade social «está no coração da EPFL» e garantiu que o assunto está na ordem do dia nas relações com a FIFA e com a UEFA.
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