Um golo do suíço Haris Seferovic permitiu hoje ao Benfica vencer em casa do Vitória de Guimarães por 1-0, em jogo da 18.ª jornada da I Liga de futebol, recuperando o segundo lugar da prova.
O único tento da partida foi anotado já na reta final, aos 81 minutos, tendo o helvético reforçado a sua posição de melhor marcador da equipa com oito golos, menos quatro quatro do que o líder dos goleadores da prova, o brasileiro Dyego Sousa, do Sporting de Braga.
No final do jogo, Luís Castro não escondeu a sua frustração pela derrota diante do Benfica.
"Merecíamos muito mais. Foi evidente. Não há dúvida do que fizemos ao longo do jogo. É uma fotocópia daquilo que foi o resultado do jogo para a Taça [de Portugal], mas não foi uma fotocópia do jogo. Pressionámos a saída do Benfica, conquistámos muitas bolas. Conseguimos algumas situações de golo, um domínio forte ao longo do jogo. Nunca nos demos por satisfeitos com o empate", começou por dizer Luís Castro.
"[A] Desilusão é algo que está comigo enquanto líder do grupo e retrata bem aquilo que foi o jogo. Merecíamos mais por nós e pelo apoio dos adeptos ao longo do jogo. Merecíamos mais, merecíamos muito mais", acrescentou o técnico vimaranense.
Com o triunfo, o Benfica recuperou o segundo lugar do campeonato, agora com 41 pontos, menos cinco do que o comandante FC Porto e mais um do que o Sporting de Braga, terceiro, enquanto os vimaranenses baixaram ao sexto posto com 28, os mesmos do quinto, que agora é o Belenenses, e do sétimo, o Moreirense.
Em relação ao jogo da Taça de Portugal, Luís Castro fez questão de vincar as diferenças dos dois jogos, apesar do mesmo resultado.
"Foi um jogo diferente e melhor, mais intenso do que o de terça-feira. Havia uma dívida, mas não a conseguimos soldar. Fomos uma equipa muito comprometida que trabalhou até à exaustão perante um candidato ao título. Estivemos ao nível do jogo. Nós não nos podemos esconder de resultados, e eu tenho que dizer que a nossa vida depende de resultados. Podemos fazer boas exibições, mas se não ganharmos, não nos serve de nada", sentenciou.
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