O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, falou esta quinta-feira sobre que tipo liderança vê para o futuro do emblema caso um dia venha a abandonar o cargo.

Em entrevista à BTV, o presidente do Benfica foi questionado por sócios do clube da Luz sobre possíveis sucessores à sua liderança e afirmou que com o trabalho que espera deixar concretizado os futuros candidatos vão ter de apresentar argumentos de peso para receber o património deixado.

"Primeiro ainda não estou cansado e acho que se os benfiquistas entenderem irei concluir a visão completa do que estava a falar. Não sou eu que decido quem me vai suceder. Acho é que o ideal do Benfica seria um modelo anterior. Trabalhei com o Manel durante três anos e estava preparado para ser presidente. Não havia caças às bruxas. O meu primeiro desafio como presidente foi profissionalizar o Benfica porque sentia essa lacuna. Para chegarmos ao ponto onde chegámos, é sinal de que a medida foi certa. Depois era escolher as pessoas", começou por dizer Luís Filipe Vieira.

"Hoje toda a gente reconhece o que é o Domingos Soares Oliveira, não só em termos nacionais como internacionais. Se puder ser um modelo desses, poderá vir a ser alguém perto de mim a suceder-me. Mas isso só os benfiquistas poderão escolher. Eu vou tentar que seja alguém que tenha estado comigo a trabalhar num mandato completo e que tudo suceda naturalmente. Porque é impensável voltar para trás, aliás é difícil. Criar um Benfica de tal dimensão que já não pode voltar atrás. É impensável andar para trás. Este inconformisto de andar para a frente e este crescimento vai colocar um dilema a quem quiser candidatar-se à presidência do Benfica, pois terá de pensar duas vezes", acrescentou Luís Filipe Vieira.