O Governo Regional da Madeira decidiu esta quinta-feira um aditamento de 170 mil euros na verba a atribuir a Marítimo e Nacional, corrigindo o corte no subsídio anunciado na terça-feira, que era de 21 por cento.
Com esta correção, em vez de 1,785 milhões de euros, os dois principais clubes madeirenses vão receber 1,955 mihões, representando assim um corte de 15 por cento no subsídio.
Esta decisão surgiu conforme determinação do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, durante o habitual Conselho de Governo, que acontece à quinta-feira.
Relativamente à época 2011/12, Marítimo e Nacional recebem menos 289 mil euros, em vez dos 459 mil anunciados na terça-feira. Nessa mesma época, os dois clubes auferiam um subísdio de 2,244 milhões de euros.
«O Conselho de Governo fez algumas alterações, conforme eu tinha determinado anteriormente. Há 15 por cento menos para o futebol profissional, para formação e para modalidades com títulos», explicou Alberto João Jardim.
O governante adiantou: «O montante existente foi revisto e a fórmula é esta».
O líder do executivo madeirense recusou polémicas quando confrontado com recentes declarações do presidente do Nacional, Rui Alves, que ameaçou fechar o clube e a SAD e entregar as instalações desportivas ao Governo Regional.
«Não vou entrar nesse tipo de polémicas, nem cedo a pressões. O montante foi alterado por teimosia minha e não devido à constestação de alguém», sublinhou Jardim.
Contestado pelos dirigentes madeirenses, nomeadamente pelo líder do Nacional, que pediu a sua demissão, o secretário regional da Educação, com a tutela da pasta do Desporto, desvalorizou o incidente.
«Estamos a ser sensíveis relativamente às argumentações. O Governo Regional decidiu que os cortes não deviam ultrapassar os 15 por cento e é isso que vamos cumprir, sem dramas», observou Jaime Freitas.
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