Os insulares obtiveram o segundo triunfo consecutivo na Liga, após a vitória (3-0) conseguida em Aveiro, na jornada passada e ascenderam à sétima posição, somando agora 32 pontos.
Com o desaire na Choupana, a formação de Vila do Conde baixou ao 12.º lugar, com os mesmos 24 pontos.
Com objetivos diferentes no campeonato - o Nacional luta pelo sexto lugar e o Rio Ave apenas pela manutenção -, as equipas proporcionaram um espetáculo pouco atrativo.
O Nacional, mais ofensivo que o adversário, foi uma equipa sempre à procura da vitória, enquanto o Rio Ave, menos ambicioso, só na segunda parte, quando se encontrava em desvantagem, procurou a baliza adversária, mas sem muita clarividência.
A entrada forte dos insulares poderia ter surtido efeitos práticos nos primeiros minutos do jogo, não fora a boa exibição de Huanderson, adiando por diversas vezes o golo.
Mário Rondon (17) e Diego Barcellos (36), fizeram sérias ameaças à baliza adversária, que só não deram em golo devido às intervenções decisivas do guarda-redes brasileiro do Rio Ave.
No entanto, aos 35 minutos, o Nacional marcou, por Keita, que à boca da baliza, aproveitou a assistência perfeita de Luís Neto, após cruzamento de Candeias.
O tento galvanizou ainda mais os homens da Choupana que poderiam ter marcado ainda antes do intervalo, num lance rápido concluído por Mário Rondon que encontrou Huanderson no caminho da bola. Na recarga, Diego Barcellos proporcionou nova defesa ao guarda-redes dos vilacondenses.
Na segunda parte, a toada de jogo manteve-se, apesar de, nesse período, o Rio Ave ter arriscado mais.
Na segunda parte, a toada de jogo manteve-se, apesar de, nesse período, o Rio Ave ter arriscado mais. Contudo, a postura dos nortenhos valeu apenas num remate perigoso de Vítor Gomes, aos 50 minutos, que Marcelo Valverde defendeu.
Mais tarde, aos 61 minutos, os madeirenses ampliaram a vantagem, numa jogada de insistência do ataque, culminada com um remate colocado, sem hipótese para Huanderson.
Com pouca capacidade ofensiva, o Rio Ave preocupou-se mais em tapar o caminho da sua baliza e só em esporádicos contra-ataques conseguiu perturbar a defesa contrária.
E foi num desses raros lances que, aos 75 minutos, Yazalde reduziu a desvantagem da sua equipa, dando a melhor sequência a um cruzamento de Mendes na direita.
A toada morna como o jogo se desenrolou nos últimos quinze minutos, impediu que o resultado sofresse mais alterações, já que as equipas deram sinais de conformismo com o resultado.
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