O Nacional regressou hoje aos trabalhos, sendo a primeira equipa da I Liga a fazê-lo, com os habituais exames médicos e físicos, preparando o seu regresso ao escalão máximo do futebol português.
O Nacional liderava a II Liga, aquando da paragem da prova, lugar que lhe permitiu assegurar o regresso à I Liga, no ano a seguir ao da despromoção.
Sob o comando de Luís Freire, o Nacional logrou atingir o objetivo traçado pelo presidente Rui Alves, alcançando a desejada subida de divisão.
Para esta temporada, o Nacional manteve alguns jogadores nucleares na temporada passada, como foram os casos do guarda-redes Daniel Guimarães, dos defesas Kalindi, Rui Correia, Júlio César e Witi, do médio Rúben Micael e dos avançados Bryan Rochez e Brayan Riascos, o melhor marcador da equipa com 12 golos na II Liga.
Vítor Gonçalves um dos esteios da equipa, não chegou a acordo para a renovação e tudo indica não irá continuar no Nacional.
Neste regresso, os dias de hoje e quinta-feira serão dedicados aos testes físicos e médicos, com os jogadores divididos em dois grupos, invertendo-se os conjuntos na quinta-feira.
Os trabalhos de campo terão início no dia 03 de agosto e vão realizar-se no complexo desportivo do clube. Seguir-se-á um estágio, ainda sem data definida, mas que decorrerá em Portugal continental.
O objetivo para esta nova temporada aponta apenas para a manutenção, cimentando a sua posição na I Liga.
O madeirense Rúben Micael foi o porta-voz do grupo neste primeiro dia de trabalho.
Começou por afirmar que "nunca tinha tido umas férias como estas", embora reconheça que "como pessoas responsáveis, íamos fazendo algum trabalho, mas não é a mesma coisa".
Contudo, reconhece que há a saudade de "entrar no estádio e sentir o cheiro da relva".
O Nacional regressa à I Liga e entra numa nova fase.
“Como nos outros anos, vamos entrar em cada jogo para vencer, seja qual for o adversário, embora conscientes que não vamos conseguir ganhar todos os jogos", frisou.
Haverá muitas mudanças no plantel, mas o ‘capitão’ assegura que a mensagem será a mesma, explicando que só se verá se o balneário “é bom ou não nos momentos menos bons, que os teremos certamente".
Mas tem a esperança que "se consiga fazer um bom balneário".
O experiente jogador referiu que a subida conseguida quando faltavam ainda 10 jogos "iria ser conseguida de qualquer maneira" e que a vantagem sobre a concorrência "seria alargada".
“Era bom na II Liga, mas uma coisa é a II Liga e outra coisa é a I Liga e o Nacional já teve essa experiência, quando subiu da última vez, e manteve todo o plantel e acabou por correr menos bem", explicou.
O jogador acredita que a direção e o treinador analisaram bem os pontos que era preciso reforçar.
“Acredito que vamos conseguir fazer um campeonato que possibilite atingir os nossos objetivos, que é a manutenção", declarou.
O internacional português, de 33 anos, mostra motivação para ajudar o Nacional na I Liga, confidenciando que "a época passada correu bem e esta certamente será igual".
“Este é um ano muito importante para o clube e julgo que ainda posso ajudar dentro do campo e é isso que eu quero fazer", afirmou, referindo que deseja um Nacional que volte a ser “um clube temível e isso é um trabalho que deverá ser feito pouco a pouco e com estabilidade”.
Equipa técnica:
Treinador: Luís Freire
Treinador adjunto: Joaquim Rodrigues e Nuno Silva.
Preparador físico: Tiago Louzeiro.
Treinador de guarda-redes: Carlos Braz.
Plantel provisório para 2020/2021:
- Guarda-redes: Daniel Guimarães e Riccardo Piscitelli (ex-Dinamo de Bucareste).
- Defesas: Kalindi, Rúben Freitas (ex-Mafra), Júlio César, Rui Correia e Witi
- Médios: Nuno Borges, Alhassan, Mabrouk Rouai, Rúben Micael, Jota e Marcelo Freitas.
- Avançados: Arabidze, Kenji Gorré, João Camacho, Bryan Rochez, Brayan Riascos e Pedro Perotti.
Entradas: Riccardo Piscitelli (ex-Dinamo de Bucareste) e Rúben Freitas (ex-Mafra).
Saídas: Nuno Campos, Felipe Lopes, Diogo Coelho, João Vigário, Marco Borgnino, Evouna, Ohoulo Framelin, Gauther, Anthony Sosa, Leonel Mosevich, Kaká, Vítor Gonçalves, João Fernandes (Camacha) e Lee (Camacha).
Comentários