A primeira parte do Benfica-Naval teve apenas um sentido: o da baliza defendida por Peiser, guarda-redes da Naval.
Mas nem por isso se pode dizer que o domínio encarnado tenha sido conquistado. Foi antes consentido pelos homens orientados pelo técnico Augusto Inácio, que se limitaram a defender e a evitar o que a certa altura parecia certo, o golo dos “encarnados”.
No entanto, o Benfica, sem Cardozo como referência na frente, mostrou-se menos acutilante que noutros jogos e, nos primeiros minutos,apenas de bola parada se mostrou mais perigoso.
Na cobrança de livres directos, primeiro Di Maria, e depois Javi Garcia, obrigaram Peiser a aplicar-se para manter o empate.
A Naval remeteu-se ao jogo defensivo e Quim, mero espectador, viu Daniel Cruz quase fazer auto-golo e Di Maria testar novamente os reflexos do guarda-redes da equipa da Figueira da Foz.
A poucos minutos do intervalo, Saviola teve nos pés a melhor oportunidade da primeira parte, mas a bola esbarrou no poste com estrondo, depois de um canto marcado na esquerda por Di Maria.
O empate ao intervalo é mais penalizador para os encarnados, pelo volume de jogo ofensivo conseguido, e premeia a estratégia da Naval, que por agora conseguiu suster todas as iniciativas encarnadas mas dificilmente conseguirá criar oportunidades de golo se optar por continuar remetida apenas ao seu meio-campo defensivo.
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