Naval e Beira-Mar empataram hoje 2-2, na 24.ª jornada da Liga de futebol, em jogo cheia de “casos”, com três grandes penalidades e um golo em alegada situação de irregularidade.
A perder por 2-0 ao intervalo e com o treinador, Carlos Mozer, expulso antes do intervalo, a Naval empatou nos minutos finais graças a dois penaltis convertidos por Curto.
Face a este resultado o Beira-Mar mantém a 9.ª posição da tabela com 29 pontos, enquanto a Naval continua como “lanterna vermelha”, com 17 pontos e já a sete do Vitória de Setúbal, primeira equipa acima da linha de despromoção.
Foram precisos 22 minutos para que houvesse perigo no Municipal figueirense e aconteceu para o Beira-Mar, que inaugurou o marcador na primeira vez que se acercou da baliza da Naval, com um “chapéu” de Leandro Tatu sobre Salin.
Quatro minutos volvidos, Fábio Júnior foi derrubado na área de rigor por Hugo e Jorge Sousa apontou de pronto a marca de grande penalidade, mas o avançado navalista atirou por cima da trave.
Os figueirenses começaram a apresentar nervosismo em excesso, facto que o Beira-mar, a jogar nitidamente no erro adversário, foi aproveitando para dar alguns sustos ao último reduto figueirense.
Leandro Tatu ao minuto 37 teve nos pés a oportunidade de bisar e dilatar a vantagem, contudo Salin negou a intenção do brasileiro.
A Naval respondeu em cima do intervalo (44), com Real rematar na pequena área e proporcionar a Rui Rego a defesa da tarde até então.
No lance seguinte, o Beira-Mar dilatou a vantagem em lance muito contestado pelos figueirenses, que alegam fora de jogo. O auxiliar levantou a bandeira, a defesa figueirense parou e Leandro Tatu também, mas o árbitro Jorge Sousa nada assinalou e o avançado brasileiro assistiu Artur, que rematou para a baliza deserta, colocando o marcador em 2-0.
Dos protestos da Naval junto da equipa de arbitragem, resultou a expulsão de Mozer, mesmo antes do intervalo.
No primeiro lance da etapa complementar, Curto trouxe a esperança de viragem aos da casa, mas Rui Rego, com mais uma grande estirada, negou o golo aos da Figueira da Foz.
A turma da casa assumiu as despesas do jogo empurrou o Beira-Mar para o seu meio campo e começou a importunar com maior assiduidade a baliza de Rego, que aos 76 minutos evitou um autogolo de Yohan.
Aos 80 minutos, Jorge Sousa assinalou nova grande penalidade a punir pretenso derrube de Renan sobre Bruno Moraes. Curto foi chamado à cobrança e reduziu a diferença para 1-2.
A Naval aumentou a pressão e, cinco minutos volvidos, o árbitro marcou nova grande penalidade, desta feita a punir derrube de Yohan Tavares sobre Simplício, que permitindo a Curto bisar e estabelecer o empate.
Os últimos minutos da partida foram diabólicos, com a Naval toda balanceada no ataque a procurar o golo, que esteve à beira de suceder, não fora o desperdício de Real (89) e depois o poste a travar uma bomba de Giuliano (90+3)
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