«O Nacional tem apenas quatro pontos e está a necessitar urgentemente de pontos, pelo que vai dar tudo. Nós vamos manter a nossa bitola fora de casa, procurando sempre trazer os três pontos para Olhão», afirmou Daúto Faquirá, na antevisão da partida.
A receita passa por superar o adversário em termos psicológicos: «Nós temos de jogar com todos os aspetos e o aspeto psicológico pesa na mente dos jogadores. Uma das formas de estarmos melhor é sobrepormo-nos aos adversários em termos psicológicos e é isso que vamos tentar».
«O Nacional é uma equipa fortíssima, que manteve praticamente todos os jogadores da época passada, o que lhes confere um conhecimento mútuo e rotinas adquiridas, e que partiu para o campeonato com outros objetivos – objetivos europeus –, mas o Olhanense tem estado bem, tem um grupo com muita qualidade», acrescentou o técnico da equipa algarvia.
O conjunto de Olhão quebrou o jejum caseiro na última jornada, diante da União da Leiria (2-1), resultado que aumentou o moral algarvio: «Foi importante termos feito três pontos, depois de dois resultados que não estavam nas nossas pretensões e que, em função do que fizemos nesses encontros, foram penalizadores», referiu Faquirá.
O Olhanense não conta com Salvador Agra, que estava a ser uma das principais figuras e ficará de fora depois de ter sofrido um traumatismo craniano na sequência de um choque com um jogador leiriense, mas Daúto Faquirá não se revela preocupado.
«É um jovem jogador que tem estado bem, mas temos outros valores. Construímos um plantel equilibrado, precavendo este tipo de situações. Não é a ausência de um jogador que vai mexer com a estrutura ou beliscar a força do grupo», salientou o técnico de um conjunto que ainda não perdeu fora esta época e também nunca perdeu no terreno dos madeirenses em jogos da Liga.
Além do jovem internacional sub-21, também Figueroa, a contas com uma tendinopatia do tendão rotuliano, está indisponível, tendo Daúto Faquirá promovido os regressos de André Pinto, Toy e Yontcha aos convocados.
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