Desta forma de jogar, neste estilo de jogo apelidado de “futebol de ataque”, só poderia originar resultados muito dilatados. As estatísticas confirmam isso mesmo. O Benfica é a equipa mais concretizadora da prova com 78 golos apontados, deixando o segundo classificado neste capítulo, o FC Porto, a oito golos.
Este facto também é visível na lista dos melhores marcadores deste campeonato. No top 5 surgem dois jogadores encarnados. Óscar Cardozo lidera a lista, tendo já feito o “gosto” ao pé por 26 vezes. Já o pequeno Saviola surge no quinto posto com 11 golos apontados.
Mas olhando para os resultados propriamente ditos, percebe-se que existiu um grande rol de vítimas este ano. O Benfica é rei e senhor dos golos e das grandes goleadas.
Na lista das dez maiores goleadas desta temporada, a equipa da Luz é responsável por seis delas.
A mais dilatada de todas aconteceu logo à terceira jornada frente a um debilitado Vitória de Setúbal. O Benfica venceu por expressivos 8-1, tendo Cardozo sido o autor de um hat-trick.
Depois seguiram-se mais quatro partidas em que o Benfica voltou a exprimir a sua veia goleadora e alcançou sempre uma diferença de cinco golos. Eis a lista das equipas derrotadas de forma expressiva pela formação de Jorge Jesus: Leixões (6ªjornada, 5-0), Nacional da Madeira (8ª jornada, 6-1), Marítimo (16ª jornada, 0-5) e Olhanense, mais recentemente (28ª jornada, 5-0).
Mas esta capacidade de destruir literalmente as defesas contrárias não se ficou por aqui. A formação encarnada venceu ainda três jogos com uma diferença favorável de quatro golos. Foi em Matosinhos, novamente frente ao Leixões, (21ª jornada, 4-0), no estádio da Luz diante da Académica (12ª jornada, 4-0), e, por último, no Restelo com o Belenenses (4ª jornada, 0-4).
Se no futebol o golo é sinónimo de festa, então este ano estamos perante uma equipa de verdadeiros foliões que ao longo da sua caminhada foi arranjando vários “bombos para a festa” para gáudio dos seus adeptos.
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