O Benfica tem até sexta-feira para resolver um problema chamado Odysseas Vlachodimos. O guarda-redes grego passou de titular a não convocado, depois da sua atuação na derrota com o Boavista no Bessa.

Uma forte discussão com o treinador Roger Schmidt, ao saber que não seria titular diante do Estrela da Amadora, deixou-o ainda mais fragilizado e abriu-se a porta de saída para o homem que era dono indiscutível da baliza do Benfica desde 2018. Ody nem no banco se sentou diante do emblema da Amadora e também frente ao Gil Vicente, no último fim de semana.

De lá para cá, muito se discutiu e se escreveu sobre o lugar de Vlachodimos no Benfica. A Premier League foi apontada como possível destino mas, até agora, o grego continua na Luz. O Manchester United era um dos possíveis destinos mas, depois de contratar André Onana ao Inter, os red devils foram até a Turquia buscar Altay Bayindir, guardião do Fenerbahçe.

Resta agora o Nottingham Forest. O emblema que subiu à Premier League em 2022/23 deverá apresentar uma proposta de seis milhões de euros para garantir o internacional grego de 30 anos. Um valor longe dos 10 ME que o Benfica espera arrecadar com a sua venda.

O Forest não é nenhum emblema de topo mas permitirá a Vlachodimos jogar numa das melhores ligas do Mundo. O clube pretendia Dean Henderson, Livakovic e Bayindir para a baliza, mas acabou por não conseguir nenhum desses nomes.

O nome do grego foi apontado à emblemas da Arábia Saudita mas o jornal Record escreve que o guardião não quer saber de qualquer tipo de negociação para clubes daquele país árabe, por razões familiares.

Com Trubin já contratado (o jovem Samuel Soares foi o titular nos últimos dois jogos), o Benfica terá pressas em resolver este dossier.

Em março de 2023, Odysseas Vlachodimos renovou contrato até junho de 2027 para passar a ser o guarda-redes mais bem pago da história do Benfica, num salário de dois milhões de euros por ano.