Francisco J. Marques voltou ao PortoCanal para ´atacar` o Benfica, a respeito da Operação Lex. O diretor de comunicação do FC Porto sublinhou que o envolvimento de Luís Filipe Vieira no processo, onde é arguido, faz com o que Benfica esteja envolvido.
"Neste caso, a ser verdade o que se diz, é especialmente grave e o Benfica tem procurado passar que é o cidadão Luís Filipe Vieira e que não envolve Benfica. Isso é falso, acreditando no que tem sido noticiado, porque se ele oferece como contrapartida um lugar na presidência da Fundação do Benfica, um cargo remunerado, ou na futura Universidade do Benfica, fê-lo enquanto presidente. O Benfica também está envolvido porque o presidente serve-se desse facto para tentar obter vantagens", disse Francisco J. Marques, no programa ´Universo Porto da Bancada` do PortoCanal.
O dirigente portista recordou um conjunto de casos dos últimos anos envolvendo o Benfica e o seu presidente, Luís Filipe Vieira.
"O Benfica, hoje em dia, é um grande cliente do Ministério Público nos últimos dois anos e meio. Isto começou com uma visita da Polícia Judiciária em agosto de 2015 por causa Porta 18; em outubro de 2016 voltou por causa dos vouchers; em outubro de 2017 foi por causa dos emails e agora em janeiro por causa desta trapalhada que envolveu Rangel e outras pessoas, nomeadamente o presidente e o vice-presidente do Benfica", atirou.
No mesmo programa do PortoCanal, o dirigente portista acusou o Benfica de montar um "esquema" para "tirar vantagens".
"Hoje em dia, toda a gente entende bem a expressão que popularizámos aqui do polvo, que compromete várias pessoas da sociedade portuguesa. Há uma prática irregular, se é ilícito não me compete a mim julgar, até porque estão em curso as investigações. Mas parece claro que foi montado um esquema em que o Benfica e pessoas ligadas ao clube procuravam tirar vantagens. E a principal cabeça do polvo é o presidente do Benfica, que é transversal a todos estes casos", comentou.
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