Numa noite em que se assinala o espectador cinco milhões em Alvalade, o Sporting entrou motivado e muito personalizado, colocando desde cedo em sentido a defesa do Paços de Ferreira.
O objectivo de deixar o Benfica sob pressão e o desejo de vingança da derrota com a equipa pacense na primeira jornada da Liga pareciam empurrar a equipa para o ataque, hoje com Liedson e Valdés, na ausência de Postiga. Paulo Sérgio deu ainda a titularidade a Maniche e Salomão, o herói do triunfo sobre o Braga na última ronda.
Assim, o primeiro aviso foi dado por Liedson, quando ainda muitos espectadores procuravam os seus lugares. O ‘Levezinho’ desviou um bom cruzamento de Valdés, mas o remate sai ligeiramente a rasar o poste.
Logo a seguir, Vukcevic atira colocado de fora da área, mas o tiro sai por cima. Era a expressão da forte atitude da equipa leonina, que nos primeiros 20 minutos dominou por completo o jogo.
A equipa de Rui Vitória não se desagregou perante o pressing do Sporting e começou a crescer no encontro, fruto das transições rápidas e de um contra-ataque bem interpretado por Maykon e Rondon. Os pacenses soltaram-se, ameaçaram cada vez mais, mas foi com uma ‘bomba’ de Samuel a mais de 30 metros da baliza que surgiu o primeiro golo. Rui Patrício voou mas não foi capaz de travar a potência do remate.
Os leões perderam o controlo nesta fase, mas gradualmente voltaram a atacar a baliza de Cássio e aos 41’ Liedson fez mesmo o empate. Depois de vários mísseis negados por Cássio a Valdés, foi ironicamente na recarga a um tiro do chileno que o Levezinho surgiu para fazer o 1-1.
Contudo, as emoções fortes da primeira parte ainda não tinham acabado e aos 43’ o árbitro Luís Catita assinala grande penalidade a favor do Paços de Ferreira, numa decisão muito duvidosa e que mereceu fortes protestos do Sporting. Na conversão do castigo, Manuel José não perdoou e fez o 1-2, levando os pacenses em vantagem para o intervalo.
Restam 45 minutos ao Sporting para tentar a reviravolta e evitar novo desaire com o Paços de Ferreira.
Comentários