Em comunicado, Paulo Teixeira refere que mantém «a disponibilidade para servir o futebol em Portugal» e agradece «a todos aqueles que direta e indiretamente» o incentivaram e apoiaram nos últimos dias.
«Na reunião que tive com os clubes da Honra e noutros contactos que estabeleci mais aprofundados apercebi-me que os clubes pretendiam a resolução dos seus problemas a curtíssimo prazo, mas isto nenhum candidato conscientemente o pode fazer», refere.
O também ex-vice-presidente do FC Porto defende um «plano de quatro anos e não de dois» e considera que o trabalho efetuado nestes dias lançou as bases para algo mais aprofundado que irá continuar a fazer no futuro.
«Portugal tem dos melhores jogadores e treinadores do mundo, detendo dois deles os títulos de melhores do Mundo. Dos contactos internacionais que mantive nestes dias realço a necessidade de potenciarmos estes fatores e de os aproveitarmos para atrairmos recursos financeiros internacionais para o futebol português», defende.
A nível empresarial, Paulo Teixeira assegura que efetuou contactos a nível nacional e internacional com os mais diversos sectores de atividade, tendo ficado com a esperança de vir a desenvolver futuras relações para o futebol profissional em Portugal.
«Em termos de direitos televisivos, a discrepância financeira atualmente existente entre quem disputa a Liga e a Honra é abissal, mas face à situação contratual atualmente existente não será possível alterar este cenário ao final deste mandato [2014]», acrescenta.
Paulo Teixeira defende ainda que, apesar das sucessivas promessas de quem passou pela LPFP, ainda não foi possível encurtar o fosso que existe entre os maiores e os mais pequenos clubes da Liga e entre os clubes da Liga e da Honra.
«Ponderados todos estes fatores decidi hoje não apresentar nenhuma candidatura à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional», refere em comunicado Paulo Teixeira.
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