O presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, criticou hoje a arbitragem do jogo com o Famalicão, devido a um alegado penálti por marcar na derrota vimaranense por 2-1, na 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Com o treinador Bino Maçães ausente da sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, o dirigente realçou, numa breve declaração sem direito a questões, que o alegado puxão de Babic a Rochinha na área famalicense, aos 71 minutos, deveria ter sido sancionado com grande penalidade, quando havia um empate no marcador (1-1).
"Tivemos um jogo entre duas boas equipas. Sabíamos que o resultado iria ser definido nos pormenores. Na realidade, o ficou condicionado por um ‘pormaior’, aos 71 minutos. Há um lance claro na área do Famalicão, em que o nosso avançado Rochinha é puxado na área pelo Babic. Seria um lance claro de penálti e de segundo cartão amarelo para o Babic", disse.
Para o responsável, o facto de o árbitro Manuel Mota e o videoárbitro Bruno Esteves não terem assinalado penálti nesse lance "condicionou o jogo até ao fim".
Com 42 pontos, o Vitória de Guimarães ocupa a sexta posição da tabela, a última de acesso às competições europeias da próxima época, e Miguel Pinto Lisboa mostrou-se convicto de que a equipa vai atingir o objetivo, caso "os jogos sejam decididos pelos jogadores e não por fatores exógenos que condicionem o resultado final de forma definitiva".
Os vimaranenses perderam com os famalicenses por 2-1, num jogo em que estiveram a vencer, com um golo de Bruno Duarte, aos seis minutos, antes de sofrerem a reviravolta, por Kraev, aos 21, e por Heriberto, aos 85.
Com esse desfecho, o Famalicão subiu ao 10.º lugar, com 37 pontos, e garantiu a permanência no escalão maior do futebol nacional.
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