A informação foi divulgada hoje pelo sítio oficial do Leixões na Internet e é justificada por anteriores “tomadas de posição” da administração da SAD, nomeadamente no que diz respeito à “forma como assuntos da pré-época foram tratados”.
“No seguimento de anteriores conversas, vimos uma vez mais lamentar a forma como a Comissão Executiva e o Sr. Presidente, no final da época passada, deixaram conduzir a informação sobre os pressupostos para a inscrição na nova época, criando um clima de suspeição sobre as nossas capacidades, que veio a criar-nos dificuldades agravadas”, pode ler-se na referida carta.
No final de Junho, a LPFP divulgou que a inscrição dos matosinhenses nas competições profissionais era aceite sob condição, devido à ausência das certidões do Fisco e da Segurança Social, enquanto a 08 de Julho foi revelado que o clube não tinha apresentado 12 jogadores inscritos e licenciados.
No texto enviado à LPFP, realça-se o “enorme desagrado” da massa associativa do Leixões “pela forma como o assunto era tratado na comunicação social”, no que foi considerado “uma enorme falta de respeito”.
“Nem sequer tivemos a mais pequena demonstração de solidariedade da vossa parte, bastando para isso uma chamada telefónica para se inteirarem da verdadeira situação”, acrescenta o documento, frisando que tudo isto “toma ainda maior dimensão” dado que o Leixões “ainda fazia parte da Direcção” da LPFP.
As relações entre a direcção da LPFP e o Leixões já tinham sofrido um sobressalto segunda-feira, quando o presidente da SAD leixonense, Carlos Oliveira, afirmou que Hermínio Loureiro devia abandonar a presidência da Liga Portuguesa de Futebol caso fosse eleito autarca pelo PSD para a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
Na mesma data, o dirigente instigou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional a “fazer mais” pela viabilidade dos clubes.
“A Liga está cada vez mais rica e os clubes cada vez têm menos apoios”, criticou, desafiando o organismo a cumprir várias promessas de ajuda.
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