O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, manifestou hoje “total repúdio contra os atos de violência” ocorridos no fim de semana sobre dirigentes do Sporting.
Segundo o governante, que endereçou “uma palavra de conforto aos visados e às suas famílias”, estas agressões “configuram a prática de crimes” e espera que a Justiça possa julgar o caso após terem sido apresentadas queixas.
No domingo, o Sporting denunciou agressões ao vogal Miguel Afonso, a um assistente do Pavilhão João Rocha, ao vice-presidente Filipe Osório de Castro e à filha de Miguel Afonso, por parte de dois elementos que o presidente leonino, Frederico Varandas, afirmou pertencerem à claque Juventude Leonina.
Rebelo destaca a criação da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto, o lançamento da Campanha Violência Zero, um grupo de trabalho para “uma abordagem multi-institucional das temáticas associadas à violência no desporto”, a alteração da lei 39/2009, de 30 de julho, e “o elevado número de ações para a prevenção destes fenómenos”, por parte do Plano Nacional de Ética no Desporto.
Segundo o secretário de Estado, “a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto já aplicou 76 decisões administrativas de interdição, entre medidas cautelares e sanções acessórias”, a que se somam outras decisões judiciais.
“Considerando o histórico dos últimos anos, estes números são bem reveladores das alterações de enquadramento já promovidas, bem como da ação dos vários agentes no terreno”, acrescenta João Paulo Rebelo, após ter sido questionado pela Lusa.
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