Bruno Lage fez, ao início da tarde desta sexta-feira, a antevisão do jogo com o Gil Vicente, da 7.ª jornada da I Liga de futebol.
O jogo: "É sempre motivo de motivação extra jogarmos perante os nossos adeptos. Espero a equipa com a mesma dinâmica e o mesmo foco. Espero um adversário à imagem do seu treinador que funciona num todo, com jogadores de enorme qualidade, sobretudo à frente. Temos de estar 100 concentrados para amanhã."
Que Benfica teremos após três vitórias? "Ganhámos, não ganhei sozinho. O que quero com a equipa é a cultura e o lema do clube. Aquilo que temos de melhor é funcionarmos em equipa, não fui eu que ganhei. Temos falado sobre isso. O talento ao serviço da equipa e o que cada um deles pode fazer para ajudar o coletivo. Aproveito a questão para valorizar ainda mais a iniciativa do capitão de proporcionar um encontro fora do Seixal com os jogadores."
Pavlidis pode jogar com Arthur Cabral? "Quero um a equipa mais agressiva no último terço, na busca de espaços, mais situações de finalização, criar mais em qualidade. Tenho trabalho imenso com os avançados e com os alas. O defender é muito fácil, é correr e toda a gente atrás da linha da bola. Comigo todos têm a responsabilidade de defender para recuperar a bola."
Gil Vicente: "Espero um adversário igual a si, muito atrevido, com muita dinâmica dos seus homens da frente. Temos de estar focados e concentrados para o jogo."
Este Benfica já está mais à sua imagem? "O mais importante é trabalharmos diariamente para atingirmos esse objetivo. Sei o que os adeptos gostam, cresci aqui, passei pela formação e é assim também que me identifico. A ambição é crescer como equipa, temos criado mais situações de golo, pretendemos continuar nesse registo. Ainda não fizemos nada de especial, ganhámos apenas três jogos. Quero o máximo compromisso para amanhã porque é um adversário muito competente."
Concorda com as ideias de Rui Costa sobre o plantel? "Não leve a mal... É presidente. Tenho uma relação de vários anos com o presidente, quer como diretor de formação, como diretor desportivo e se há pessoa que sabe como gosto de ter o plantel é ele. Três guarda-redes, dois jogadores competitivos por cada posição. Tem de haver competitividade entre eles. Três avançados com perfis diferentes, de ligação, de forte ataque à profundidade e outro mais de área, a jogar com cruzamentos. Essa base fica logo por terra. É como eu gosto de trabalhar."
Tempo para os jogadores novos: "Já tivemos várias entradas. Cada um deles precisa do seu tempo de adaptação, ao país, à cultura. Há que olhar para o plantel e perceber. Há quem se esteja a conhecer. Podemos continuar a crescer para continuarmos a ser mais competitivos. Neste momento, o que temos de fazer é continuar o nosso caminho. É essa a nossa ambição, com passos seguros e, só depois, outro tipo de passos. Bah? Ele treinou. Está convocado para o jogo".
Papel de Di Maria numa equipa onde quer todos a defender: "Discordo da análise em relação ao último jogo. Vi sempre o Aursnes a pressionar à frente, mais perto do avançado, do Di María. Não deixámos o adversário jogar o que queria. Tínhamos pessoas atrás da linha de bola a pressionar. O que eu quero do Di María é o que eu quero de todos os avançados. Olhamos sempre para quem nos pode ajudar, atendendo às características, quero que a equipa funcione. Esta é a mensagem que passo. Passa pela cultura do clube. Ninguém ganha os jogos sozinho. Frente ao Boavista, houve um compromisso enorme, com o Aursnes a saltar na pressão e o Di María a ajudar no jogo interior e lateral".
O Benfica recebe o Gil Vicente no sábado, em jogo da 7.ª jornada da I Liga. O encontro pode ser seguido, EM DIRETO, no SAPO Desporto, com vídeos dos principais lances.
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