O Sporting entrou em grande na I Liga, igualando o seu melhor arranque de sempre na prova, mas acabou apanhado pela ‘tempestade Amorim’, que deixou vários danos para os lados de Alvalade. Sob o comando de Ruben Amorim, os ‘leões’ chegaram às 11 vitórias seguidas no campeonato, com algumas goleadas pelo meio e triunfos importantes sobre rivais diretos, mas a saída do técnico para o Manchester United acabou por ser devastadora.

Com João Pereira, inexperiente treinador que estava à frente da equipa B, o Sporting deixou fugir os seis pontos que tinha de vantagem no topo da I Liga, que alimentavam ainda mais o sonho do bicampeonato, algo que não sucede há 70 anos, e chega ao dérbi com o Benfica a um ponto dos ‘encarnados’, agora líderes, e empatado no segundo posto com o FC Porto.

Entretanto, Pereira foi afastado do cargo, fazendo apenas oito jogos em todas as provas, e substituído por Rui Borges, que estava no Vitória de Guimarães e que fará mesmo a sua estreia perante o eterno rival lisboeta.

O Sporting começou o campeonato de forma avassaladora com 11 triunfos, igualando o seu melhor início de sempre, da época 1990/91, e com um total de 39 golos marcados durante esse período, algo que não acontecia desde os anos 50 do século passado.

O clube de Alvalade conseguiu um importante triunfo caseiro sobre o FC Porto (2-0) e superou uma desvantagem de dois golos no Minho para vencer o Sporting de Braga, por 4-2, no encontro que ditou a despedida de Rúben Amorim.

Destaque também para a goleada imposta em casa ao Estrela da Amadora (5-1), assim como no Algarve perante o Farense (5-0) e na Madeira frente ao Nacional (6-1).

Saiu Amorim, entrou João Pereira e o antigo internacional português teve logo na estreia a possibilidade de fazer história, naquele que seria o melhor arranque de sempre da história de 117 anos do Sporting, mas a receção ao Santa Clara (1-0) acabou por resultar na primeira derrota da época na I Liga.

Seguiu-se novo ‘trambolhão’, desta vez no campo do Moreirense (2-1), altura em que a contestação a João Pereira, e também ao presidente Frederico Varadas, ganhou mais força.

A vitória em Alvalade (3-2) sobre o Boavista, com uma exibição sem convencer, ainda manteve Pereira no cargo, mas o nulo em Barcelos com Gil Vicente resultou no despedimento do treinador e também na perda da liderança da I Liga para o Benfica.