Os futebolistas Sebastián Pérez, Luís Santos, Kenji Gorré e Miguel Reisinho, todos do Boavista, da I Liga, juntaram-se hoje a 40 voluntários numa ação solidária de apoio à população da Ucrânia, afetada pela invasão da Rússia.
“É muito triste aquilo que se está a passar na Ucrânia. Não faz sentido, muito menos em pleno século XXI. Nós, jogadores, assim como os adeptos, tentamos ajudar dentro das nossas possibilidades”, expressou o médio internacional colombiano Sebastián Pérez, de 28 anos, em declarações publicadas pelo sítio oficial dos ‘axadrezados’ na Internet.
Os quatro futebolistas participam na preparação logística de um camião, que vai partir rumo à Ucrânia na terça-feira, transportando cerca de 12 toneladas de bens essenciais.
Ao longo da semana passada, jogadores, equipa técnica e adeptos entregaram bens essenciais no cubo solidário, que esteve colocado em frente ao Estádio do Bessa, no Porto, até ao início do jogo com o Sporting de Braga (1-1), no sábado, da 25.ª jornada da I Liga.
A iniciativa foi realizada numa parceria com o Lions Clube e o Leo Clube da Boavista e aceitou doações de roupa, calçado, produtos de higiene pessoal, alimentos e bebidas.
“É bom que todas as pessoas procurem lutar por um mundo melhor. Sabemos que há muitas pessoas a precisar de ajuda neste momento e, por isso, esta é uma excelente iniciativa e uma grande causa, sendo ainda mais gratificante por o estarmos a fazer pelo Boavista FC”, frisou Sebastián Pérez, com 29 jogos na segunda época pelas ‘panteras’.
O Boavista, 13.º classificado, com 26 pontos, defronta o Belenenses SAD, 18.º e último, com 16, no sábado, às 20:30, no Estádio Nacional, em Oeiras, na 26.ª ronda da I Liga.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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