O Vitória de Guimarães mudou a assembleia-geral extraordinária de sábado do pavilhão Unidade Vimaranense para o Estádio D. Afonso Henriques, anunciou hoje o clube da I Liga portuguesa de futebol no sítio oficial na Internet.
O clube minhoto agendou inicialmente a reunião magna para o seu pavilhão desportivo, com um limite máximo de 282 sócios, ao abrigo das recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS) quanto às regras sanitárias, mas alterou o local após reivindicações para a presença de um maior número de sócios, fixando a lotação máxima em 1.047 pessoas.
"A assembleia já convocada passará a ter como local de realização o Estádio D. Afonso Henriques, na praça 26 de Maio, da cidade de Guimarães, adiando a hora de início dos trabalhos para as 15:00", lê-se no comunicado divulgado pelos vimaranenses sobre a reunião inicialmente marcada para as 14:00.
A mesa da assembleia-geral, presidida por José Antunes, entende que "não se encontravam preenchidas as condições tidas como necessárias para que a referida assembleia-geral extraordinária se pudesse realizar no pavilhão Unidade Vimaranense de forma segura", com "o maior número de associados participantes".
Os sócios que desejem participar na assembleia-geral têm de entrar pela Porta 1 do estádio vitoriano, sujeitando-se às mesmas regras de segurança impostas pela DGS aquando da marcação da reunião para o pavilhão, que vão ser "repetidamente" exibidas nos ecrãs gigantes do estádio.
O Vitória de Guimarães vai disponibilizar um mostrador à entrada do recinto, a "indicar a lotação máxima permitida e o número de pessoas que já deram entrada", bem como "um sistema eletrónico de controlo de entradas e saídas", baseado nas "informações da base de dados dos associados", onde constam "as informações de contacto em contexto de vigilância epidemiológica", lê-se ainda no comunicado.
A nota dos vimaranenses indica ainda que cada associado vai receber um bilhete com o local específico - setor, fila e lugar - a ocupar durante a assembleia-geral.
A assembleia-geral extraordinária vai realizar-se depois da direção presidida por Miguel Pinto Lisboa ter solicitado, em 13 de abril, a marcação de uma reunião para o "esclarecimento dos associados acerca do presente e do futuro da instituição".
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