O jornal A Bola escreve esta sexta-feira na edição impressa que o Ministério Público, através do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, está a questionar todos os visados no caso dos 'e-mails' se querem interpor uma queixa contra Francisco J. Marques, diretor de informação e comunicação do FC Porto.
De acordo com o desportivo, quem viu o seu nome ser abordado no programa Universo Porto - da Bancada, do Porto Canal, no qual o ex-jornalista expôs o conteúdo do correio eletrónico de dirigentes e funcionários do Benfica, pode fazê-lo em resposta à notificação que lhes foi enviada.
A mesma fonte explica que o Ministério Público informou que o período em causa dos atos sujeitos a procedimento criminal dos visados data de 11 de abril de 2017 a 9 de janeiro de 2018.
O diretor de informação e comunicação do FC Porto foi constituído arguido no caso do 'e-mails' por divulgação do conteúdo de emails do Benfica sem consentimento para tal.
O processo do 'emails' começou em abril de 2017, com a divulgação da denominada cartilha dos comentadores do Benfica. Seguiu-se, em junho, a divulgação de emails envolvendo Pedro Guerra, Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira e uma alegada teia de relacionamentos visando o controlo da arbitragem em Portugal.
O Benfica respondeu a estas divulgações com a apresentação de uma queixa-crime contra Francisco J. Marques.
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