O Académico de Viseu criticou hoje a decisão tomada pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol, que confirmou os açorianos na I Liga de futebol.
"Quando se chega a este ponto, em que se diz não se conseguir provar que Carlos Pinto era o treinador principal, está tudo dito", disse à agência Lusa Pedro Ruas, advogado do clube viseense.
Os açorianos foram acusados de fraude no contrato com os treinadores Carlos Pinto e Luís Pires e da falta de habilitações do técnico Carlos Pinto, atual treinador da Académica e que orientou o Santa Clara ao longo da época passada, na altura apenas com o segundo nível do curso de treinadores, quando o mínimo exigido é três.
O clube açoriano indicava Luís Pires, coordenador da formação, como técnico principal, sem que este tenha estado nos jogos, mas, segundo Pedro Ruas, "é dito pelo CD que não se conseguiu provar que o técnico principal não era Carlos Pinto, o que, no mínimo, parece bizarro".
O CD tinha já decidido a favor do Santa Clara num outro processo movido pelo União da Madeira pela utilização irregular de jogadores sub-23 em vários jogos na II Liga, na época passada, processo que os madeirenses e o Académico de Viseu, que se constituiu como parte processual, enviaram para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).
"Estamos a aguardar com serenidade, mas com total confiança, que no TAD nos será dada razão", diz o advogado do clube viseense.
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