O Sporting da Covilhã, da II Liga de futebol, aprovou em Assembleia-Geral, na quinta-feira, por unanimidade, o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2016/2017, com um saldo positivo de 79.818 euros.

O valor representa um aumento de 32% em relação às contas do ano passado.

O passivo do clube foi reduzido em 47 mil euros e situa-se atualmente nos 318 mil euros, enquanto o ativo se cifra em 1,8 milhões de euros, superior ao do último exercício em 25 mil euros.

Em duas temporadas, o passivo dos serranos foi diminuído em 42%.

As receitas dos 'leões da serra' rondam os 251 mil euros, uma redução em comparação com a temporada anterior, enquanto as despesas caíram para 169 mil euros.

Na Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) registou-se um resultado positivo de 25 mil euros.

Luís Veiga, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, salienta que as contas do clube "são o reflexo da solidez financeira" e destacou a autonomia financeira do Sporting da Covilhã, com 82% de capital próprio.

"O clube e a SDUQ acabaram o ano com resultados positivos e é o que nos interessa. Tomara muitas empresas terem a saúde financeira que nós temos", realça o presidente do Sporting da Covilhã, José Mendes, que acrescenta não existirem dívidas a jogadores, funcionários, a fornecedores nem ao Estado.

A maior preocupação é o empréstimo bancário contraído para construir a sede social, o 'leasing' que José Mendes lembra ter herdado e que tem vindo a abater nos últimos 13 anos, desde que dirige o clube. Uma obrigação a pagar até 2028 e que representa um encargo anual de 24 mil euros.

Na reunião magna dos 'serranos', por proposta de um sócio, foi também aprovado, por unanimidade, um louvor à direção pela "gestão rigorosa" feita no último exercício.