A direção do Académico de Viseu acusou esta segunda-feira a Guarda Nacional Republicana (GNR) de "abuso de autoridade" nos incidentes ocorridos no final de sábado, em Merelim, e que valeu ao clube a permanência na II Liga de futebol.
Tudo aconteceu após o apito final de Bruno paixão, e numa altura em que os adeptos festejavam com a equipa o resultado, uma vitória por 1-0 sobre o Merelinense, na segunda mão do ‘play-off’ de manutenção.
Em comunicado, assinado por António Albino, presidente do clube beirão, o clube diz que, "perante um ambiente de confraternização entre adeptos, direção e atletas do Académico de Viseu, que pacificamente festejavam a manutenção", foram convidados a recuar pelos agentes da autoridade presentes no campo, uma vez que, "iria haver bastonada".
Segundo o clube, com alguns adeptos academistas na rede de vedação que os separava do relvado, os agentes da GNR terão utilizado o bastão para os afastar.
Ato contínuo, os adeptos foram alvo de agressões com uso de bastão, "como se tratassem de verdadeiros marginais em cenário de guerra", acusando ainda os militares da GNR de terem saltado a vedação "para carregarem sobre cidadãos indefesos", o que, classificam, se tratou de "um ato de cobardia atroz" por parte de agentes de uma força de segurança do país que "tem por missão proteger cidadãos e não espancar seres humanos que pagam os seus impostos para se sentirem seguros", pode ler-se.
A direção do Académico adiantou que vai "tomar diligências" e que comprovará, com imagens, tudo o que se passou no final do jogo em Merelim, Braga.
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