O presidente da direção do Beira-Mar anunciou que vai retomar o pedido de insolvência da SAD da formação aveirense, salientando que o futebol profissional do clube corre «risco de morte».
«A paciência esgotou-se, pelo que neste momento decidimos retomar o processo de insolvência, que é para levar até às últimas consequências», disse, em conferência de imprensa.
O dirigente disse que só vai parar a luta contra a SAD quando expulsar «estes senhores de Aveiro porque andam a matar o Beira-Mar aos poucos», garantindo que se esgotaram as possibilidades de entendimento com Majid Pishyar, acionista maioritário da SAD.
Regala denunciou que «neste momento já não existem telefones da SAD a funcionar, não existe dinheiro para as contas da água e da luz, o último vencimento dos jogadores não está pago e os trabalhadores administrativos têm três meses de salários em atraso».
O dirigente "aurinegro" frisou ainda que «Amin Pishyar esteve em Portugal recentemente e disse à equipa técnica e aos capitães de equipa que não ia por nem mais um tostão no clube».
Regala acredita que o pedido da insolvência é «um risco» mas também «a única possibilidade de reabilitar o Beira-Mar e voltar a controlar o seu futebol profissional», pois pode não haver dinheiro para as próximas deslocações do plantel.
«Prevejo que possam existir sérias dificuldades de deslocação nos próximos jogos, como já houve com o Covilhã» acrescentou, lembrando que a deslocação a Portimão, para a Taça da Liga, foi assegurada por um dos membros da direção.
A direção sublinhou a «falta de diálogo» com a SAD, pois nos 30 dias estabelecidos entre as partes para procurar um entendimento, não possível agendar nenhuma reunião com os responsáveis da SAD aveirense.
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