O Estoril-Praia, que desperdiçou uma grande penalidade, não foi além de um empate sem golos diante de um Sporting da Covilhã reduzido a nove elementos, em jogo da primeira jornada da Liga de Honra em futebol.
Os serranos, que nunca venceram no Estádio António Coimbra da Mota, elevaram hoje para quatro os empates neste campo, somando ainda nove derrotas – contabilizando Liga, Liga de Honra e Taça de Portugal - num duelo com os “canarinhos” 1948/49, curiosamente com um empate a duas bolas.
O Estoril apresentou-se num 4x1x3x2 que encaixou no 4x2x3x1 dos comandados de Tulipa, contudo acabou por ser a equipa da casa a ter melhores ocasiões de golo, embora Licá e Carlos Eduardo fossem um pouco perdulários.
A tarefa dos pupilos de Vinícius Eutrópio ficou, à partida, mais facilitada aos 35 minutos quando Idris viu o segundo cartão amarelo e o consequente vermelho, reduzindo os serranos a 10 unidades.
Com mais espaço o Estoril cresceu no encontro e tomou conta das ocorrências, mas se as coisas estavam complicadas para o Sporting da Covilhã, Ricardo Rocha aumentou as dificuldades para a sua equipa ao ser expulso por protestos depois de ter cortado um lance com a mão dentro da sua grande área. Resultado: dois cartões amarelos aos 64 minutos e expulsão.
Na cobrança da grande penalidade Fabrício atirou fraco e permitiu a defesa a Nuno Santos.
Reduzido a nove elementos, o Covilhã “estacionou o autocarro” em cima da sua grande área anulando todas as incursões do Estoril e mantendo inviolável a sua baliza.
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