O Nacional, recentemente despromovido à II Liga, irá a eleições no próximo dia 01 de junho, data em que escolherá a direção que vai liderar o clube entre 2021/2024, com duas listas concorrentes.
Uma das listas concorrentes tem como candidato à presidência o atual líder Rui Alves, que terá pela frente uma outra lista liderada por Daniel Meneses.
Rui Alves lidera, embora não de forma consecutiva, o clube madeirense há 27 anos, e diz que a razão da sua recandidatura a um novo mandato "é para não ser acusado de abandonar a instituição, num momento particularmente difícil".
Sob o lema "Ambição Responsável", Rui Alves aposta na subida novamente ao principal escalão, mas sem hipotecar o futuro do clube.
"Não podemos prometer um Ferrari quando só temos dinheiro para comprar um Fiat 600. Não vamos subir custe o que custar. Se custar a sobrevivência da instituição não vamos lutar por subir", disse.
Rui Alves assegurou que o Nacional "não ficou um clube mais pequeno porque desceu de divisão”, pois o clube vai “para além de uma subida ou uma descida de divisão", referindo que o clube tem de ser "ambicioso, mas sustentável e responsável".
Rui Alves acrescenta que "o clube tem de ser o maior acionista da SAD", pois tem exemplos de clubes em Portugal "destruídos pela fantasia da intervenção privada".
Por seu turno, a outra lista concorrente, embora ainda não validada, é liderada por Daniel Meneses e tem como base "ser de alternativa, de futuro e de projeto".
Daniel Meneses assevera não estar intimidado por concorrer contra Rui Alves.
"Temos de olhar para o futuro. O passado está lá para trás, com mérito e benefício de dúvida, mas temos de ter um projeto novo para o Nacional", afirmou.
Daniel Meneses refere que a sua candidatura visa "complementar lacunas que foram detetadas em termos organizacionais, que tem resultado nas subidas e descidas do clube".
Aposta numa "aproximação dos sócios ao clube", o que na sua ótica "não se tem verificado nos últimos anos", sublinhando ainda "viver o clube intensamente".
O candidato deseja que, até ao sufrágio, os sócios sejam devidamente elucidados quanto à sua visão e da sua equipa para o clube no próximo mandato.
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