A Direção do Penafiel disse esta quarta-feira em comunicado estranhar o alegado envolvimento de um antigo jogador do clube da II Liga no âmbito da operação ‘Jogo Duplo’, que investiga viciação de resultados no futebol.
Num comunicado de quatro pontos, o Penafiel diz desconhecer a informação veiculada na comunicação social, dando conta da detenção de um antigo jogador do clube na época passada, no âmbito da operação ‘Jogo Duplo’, investigada pela Polícia Judiciária, da qual resultaram agora as prisões de cinco futebolistas e de um elemento afeto a uma claque de futebol.
"A ser verdade o teor das referidas noticias, o FC Penafiel e os seus responsáveis demarcam-se em absoluto dos alegados atos. No teor das notícias vindas a público, são referidos locais onde a investigação da Polícia Judiciária terá feito diligências, não sendo referido em momento algum o nome de Penafiel, sendo inequívoco que não houve qualquer contacto com os seus dirigentes nem com os atuais atletas", pode ler-se.
Na mesma informação enviada às redações, o Penafiel reitera que o clube e os seus dirigentes "sempre pugnaram pela verdade desportiva, repudiando quaisquer atos que possam falsear resultados desportivos".
"O FC Penafiel e os seus dirigentes colocam-se desde já à disposição das autoridades competentes, no âmbito da investigação em curso, para todo e qualquer esclarecimento que achem por conveniente", conclui o comunicado.
Cinco futebolistas e um membro da claque Super Dragões, afeta ao FC Porto, são os seis detidos no âmbito da operação 'Jogo Duplo', que investiga viciação de resultados no futebol.
Estas detenções (envolvendo três jogadores do Oriental, um do Penafiel e outro do Académico de Viseu) e a constituição de outros oito arguidos estão relacionadas com uma rede asiática de viciação de resultados, nomeadamente com ligações a empresários malaios, e que as ações investigadas dizem respeito sobretudo à época 2014/15, mas também à temporada 2015/16.
Em comunicado hoje divulgado, a PJ adianta que esta investigação surge no seguimento da primeira fase da operação ‘Jogo duplo’, na qual, em maio de 2016, foram detidas 15 pessoas e realizadas 31 buscas.
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