O treinador do Casa Pia, Ricardo Peres, considerou hoje "positiva" a abordagem que o Casa Pia fez ao mercado de janeiro e explicou as saídas de João Coito e Jorge Ribeiro.
"Quisemos construir uma equipa mais jovem e foi isso que procurámos neste mercado. O que tem de ficar esclarecido é que, quando cheguei, foi-me dada total autonomia para reformular o plantel. Todas as dispensas e saídas são da minha inteira responsabilidade", esclareceu.
Sobre as recentes saídas de Jorge Ribeiro e João Coito, Ricardo Peres sublinhou que são dois casos distintos e revelou que João Coito pediu insistentemente para deixar o clube.
"Com o Jorge, houve uma excelente relação, foi uma rescisão por mútuo acordo. É um excelente profissional e tivemos de aceder ao pedido. Já o João, pediu para sair quatro vezes, inclusive no último dia de mercado, porque tinha outro clube para prosseguir a carreira, e, como não estava a 100% no clube, não havia nada a fazer", explicou.
Para o futuro, Ricardo Peres frisa que a aposta passa pelos jovens jogadores que o clube fez chegar e forma, advertindo, no entanto, que isso "tem o seu preço".
Já sobre a última posição que o Casa Pia atualmente ocupa na tabela da II Liga, a já 11 pontos dos lugares de manutenção, Ricardo Peres rejeita "atirar a toalha ao chão".
"Sabíamos que era difícil desde o momento em que chegámos. Propusemo-nos a jogar um bom futebol e a ter o maior número de pontos. Vamos lutar jogo a jogo até ser matematicamente possível. Aqui ninguém atira a toalha ao chão", concluiu, depois de o Casa Pia ter sido derrotado pelo Estoril Praia por 4-1 em jogo da 20.ª jornada da II Liga.
O Casa Pia ocupa a 18.ª posição da II Liga, com apenas 10 pontos conquistados em 20 jornadas.
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