Tondela e Académico de Viseu homenageiam as 33 corporações de bombeiros do distrito de Viseu antes do jogo da sexta jornada da II Liga de futebol, marcado para sábado, no Estádio João Cardoso.
“As três equipas vão entrar em campo e abrir um corredor para, de seguida, entrarem os comandante e representantes das 33 corporações dos bombeiros do distrito de Viseu”, adiantou à agência Lusa fonte do Tondela.
Os atletas dos dois clubes, Tondela e Académico de Viseu, entram com uma t-shirt branca vestida a dizer, em letras vermelhas, “obrigado bombeiros”.
“Depois, no centro do campo, as equipas não vão ficar divididas com os árbitros no meio, como habitualmente, para a fotografia, mas vão misturar-se todos, juntamente com os comandantes dos bombeiros”, revelou.
O desafio desta homenagem partiu do presidente do Tondela, Gilberto Coimbra, que contactou o presidente do Académico de Viseu, Mariano Maroto López, que “prontamente aceitou”, disse à agência Lusa a mesma fonte.
Com o apoio da Federação Distrital dos Bombeiros, foram contactadas as 33 corporações do distrito de Viseu, que tem 24 concelhos, e que está a confirmar a presença dos comandantes ou presidentes dos ‘soldados da paz’.
A dois dias do jogo, revelou a fonte do Tondela, “está já confirmado um elevado número de corporações” do distrito, mas, até sábado, vão ser publicados nas redes sociais vídeos com os treinadores dos respetivos clubes.
O Estádio João Cardoso terá uma secção reservada para “os comandantes e bombeiros que os acompanhem para que possam assistir ao ‘dérbi das beiras’” que será arbitrado por Márcio Torres, da Associação de Futebol de Viana do Castelo.
O Tondela, na oitava posição com sete pontos, recebe este sábado, pelas 20:30, o Académico de Viseu, que está no segundo lugar da tabela com 10 pontos, a contar para a sexta jornada do campeonato da II Liga portuguesa de futebol.
Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram na passada semana sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.
Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.
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