O defesa Cláudio Winck despediu-se hoje dos adeptos do Marítimo, após ter cumprido três épocas e mais de 100 jogos ao serviço dos madeirenses, que vão atuar na II Liga de futebol em 2023/24.
“Chegou a hora de me despedir deste clube que estará para sempre no meu coração. Foram três temporadas, golos, assistências e mais de 100 jogos vestindo a camisola com muita honra e muita entrega ao máximo em cada partida”, escreveu o brasileiro, de 29 anos, nas suas redes sociais, após o término do vínculo contratual com emblema insular.
O atleta, que atua no corredor direito, chegou à Madeira na temporada 2020/21, proveniente dos brasileiros do Vasco da Gama e atuou pelos ‘verde rubros’ durante três épocas, um total de 103 partidas oficias e apontou 11 golos.
Na presente campanha acabou por perder a titularidade na ponta final da competição, situação que não impediu o lateral de se tornar determinante na luta pela manutenção, ao marcar o golo na vitória diante do Vizela na penúltima ronda, que permitiu aos insulares disputar o play-off de manutenção ou acesso à I Liga e, ainda, o tento que abriu a discussão da eliminatória ante o Estrela de Amadora, reduzindo para 2-1 o encontro da primeira mão.
O desfecho da época não foi favorável aos madeirenses, que interromperam quase 40 participações consecutivas no patamar mais alto do futebol português.
Cláudio Winck foi formado no Grémio e posteriormente no Internacional, contando com uma breve passagem pelos italianos do Verona em 2016, por empréstimo.
O defesa natural do Portão agradeceu a todos os que acompanharam o seu percurso no clube insular, garantindo que irá “acompanhar e apoiar pelo sucesso da instituição”.
Esta é a segunda saída oficial no plantel do clube insular, seguindo-se a Pedro Pelágio que rumou, a título definitivo, para o Chipre para representar o Pafos, após uma temporada por empréstimo.
O Marítimo tinha sido despromovido pela última vez na temporada 1982/83, tendo ascendido ao patamar mais alto do futebol português duas épocas depois, onde permaneceu por 38 anos consecutivos, desde 1985/86.
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