Cristiano Ronaldo, capitão da seleção portuguesa, foi o jogador escolhido para marcar presença na conferência de imprensa à receção de domingo à Dinamarca, depois da derrota de quinta-feira em Copenhaga.

Como está o ambiente depois da derrota na primeira mão: "O ambiente está mais tenso, é normal. Vou ser frontal, estamos num momento de que sabemos que temos de ganhar. Isto e o bonito do futebol, estes desafios. Faço um apelo aos portugueses, que estejam connosco, vai ser uma noite bonita para todos nós e temos de pensar positivo".

O orgulho de jogar pela Seleção: "Quem tem orgulho de representar este símbolo e ambição. Perdemos uma primeira parte e nunca perdi numa primeira parte. Amanhã é a segunda parte. Não foi a primeira vez que perdemos na Dinamarca, há dias que não saem nada, eu não joguei nada, a equipa não joguei nada. Amanhã, quero sair com a cabeça erguida, que passa por passar a eliminatória. Não estou de acordo com a falta de atitude. Faltou sim outras coisas. Nem sempre podemos jogar bem, já fiz 50 mil jogos maus, a equipa também. Faz parte e não temos de estar nervosos, passado é passado. Amanhã, vai ser uma grande noite e vamos fazer uma grande resultado".

Preparados para dar a volta aos acontecimentos: "A equipa tem jogado bem, mantém um nível excelente. As melhores gerações são sempre as que ganham. Há um certo negativismo na seleção e não gosto, uma falta de respeito até. Vou repetir: estamos preparados para amanhã, fizemos um jogo de ... faz parte do futebol e temos de fazer aos dinamarqueses, o que eles nos fizeram lá. Quero sentir essa intensidade no estádio e vou sair de cabeça erguida e quero que toda a gente saia do estádio dessa forma".

Receita para ganhar: "Temos de jogar melhor e vamos dar o nosso melhor. Se eu marcar, seria bom para mim. Se Portugal ganhar e eu não jogar, muito obrigado ao mister. Vou defender as cores de Portugal até à morte. A crítica faz parte do jogador do futebol e todos estamos no mesmo barco, aqui ninguém escapa. Não temos de soltar os alarmes, calm down e pensar que as coisas vão correr bem na segunda parte deste jogo. Quero que a seleção ganhe e se não jogar, estarei preparado para entrar como fiz com a Escócia. Jogar de três em três dias, estou preparado, isto é a minha vida há 20 anos".