O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) assinalou hoje «com pesar e consternação» a morte de Eusébio, que considerou «uma figura ímpar e incontornável do futebol português» e que apoiou a seleção nacional até ao fim.
«Foi naturalmente com pesar e consternação que saúdo o falecimento do nosso Eusébio (...) uma figura ímpar e incontornável do futebol português que deixou e deixará para sempre a sua imagem ligada ao desenvolvimento da modalidade», declarou Fernando Gomes.
Para o presidente da FPF, «a qualidade inigualável de Eusébio ficará para sempre na retina daqueles que tiveram oportunidade de o ver e as gerações vindouras lembrar-se-ão sempre do grande Eusébio», seja pelos jogos «no seu Benfica» ou na seleção portuguesa.
O responsável federativo disse também que Eusébio «sempre dedicou (...) uma parte da sua qualidade e da sua interação a apoiar a seleção portuguesa», recordando o caso recente do jogo do playoff de apuramento para o Mundial2014, contra a Suécia.
«O Eusébio não quis deixar de estar connosco. Sempre esteve com a seleção e ficará sempre com a seleção», disse Fernando Gomes, para quem o antigo jogador do Benfica e da equipa das quinas «desapareceu fisicamente mas com certeza ficará connosco, a apoiar a seleção, para todo o sempre».
O responsável máximo da FPF disse que a entidade que dirige - que assinala este ano o seu centenário - «tinha previsto uma comemoração especial para Eusébio».
«Infelizmente não vai ser possível fazê-lo em vida, mas a FPF não deixará de reconhecer e de valorizar a título póstumo aquilo que o Eusébio representou para o futebol português», afirmou.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04h30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” foi eleito o melhor jogador do Mundo em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos. Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
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