David Simão (16 e 20 minutos, o segundo de penálti) deu vantagem à equipa lusa, que no segundo tempo não conseguiu evitar os golos de Yin Hongbo (47) e Zheng Zheng (54).
Dois dias depois de ter perdido 2-1, na estreia de Paulo Alves como seleccionador, Portugal apresentou-se em melhor condição, embora tenha comprometido nos golos.
Com melhor futebol na primeira parte, os lusos adiantaram-se quando André Martins (16) cruzou na esquerda para o remate certeiro de David Simão, quatro minutos antes deste converter um penalti a castigar derrube de Mei Fang a Rui Fonte.
O bom trabalho da etapa inicial foi destruído em poucos minutos, começando com um desentendimento na defesa que permitiu a Yin Hongbo (47) caminhar para a baliza deserta.
Aos 54, Zheng Zheng, de livre, criou alguma confusão na área e, após alguns ressaltos, a bola acabou na baliza lusa.
Os dois golos em tão curto espaço de tempo constituíram um rude golpe na selecção lusa, que, perante uma equipa organizada e experiente, não conseguiu voltar a controlar como até ao intervalo.
O seleccionador Paulo Alves fez um "balanço muito positivo" do duplo confronto com a China: "Estes jogos realizaram-se em circunstâncias muito difíceis, a meio da semana, entre duas jornadas. Há problemas físicos a ter em conta, que tentámos minimizar e fazer com que não se reflectissem".
"Em relação à exibição e à atitude revelada estou extremamente satisfeito. Não podemos esquecer que é apenas o segundo jogo que esta equipa faz. Ainda por cima jogámos contra uma equipa olímpica, com jogadores dois anos mais velhos que os nossos, extremamente agressiva, pelo que, no cômputo geral, tenho de estar contente", concluiu.
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