Dois médicos italianos foram acusados, esta terça-feira, do homicídio involuntário de Davide Astori, capitão da Fiorentina que morreu em março de 2018 devido a uma paragem cardiorrespiratória.
De acordo com o jornal italiano 'Gazzetta dello Sport', o Ministério Público de Florença acusou formalmente os dois médicos que aprovaram a condição física do antigo defesa central entre 2014 e 2017: Giorgio Galanti, antigo diretor do Centro de Medicina Desportiva do Hospital de Careggi, em Florença, e Francesco Stagno, diretor do Instituto de Medicina Desportiva de Cagliari.
Segundo aquela publicação, que teve acesso à investigação, o Ministério Público italiano concluiu que os dois profissionais de saúde são responsáveis pela súbita morte de Astori por terem violado "os protocolos de cardiologia para a confirmação de aptidão física para o desporto competitivo".
O internacional italiano morreu no dia 4 de março de 2018, com 31 anos, num quarto de um hotel em Udine, onde estava concentrado com a equipa da Fiorentina, para um encontro do campeonato italiano contra a Udinese, no Dacia Arena.
Uma autópsia realizada em 06 de março confirmou a morte “por desaceleração do batimento cardíaco na noite de sábado (3 de março) para domingo (4 de março).
A morte do ex-capitão da Fiorentina abalou o mundo do desporto italiano e milhares de pessoas, incluindo jogadores, dirigentes, treinadores, políticos e adeptos, que compareceram ao funeral, na Basílica de Santa Cruz, em Florença.
Astori jogou na Série A pelo Cagliari (2008-2014), Roma (2014-2015) e Fiorentina (2015-2018), além de ter sido chamado por 14 vezes à seleção italiana, pela qual marcou na Taça das Confederações, contra o Uruguai, em 2013
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