Os 20 clubes que integram a Serie A publicaram, em conjunto, uma carta aberta onde se desafiam a si mesmos a ser ainda mais pró-ativos na luta por políticas mais antirracistas e por leis mais duras e novos regulamentos neste âmbito.

Na missiva, os clubes sublinham que o racismo é um dos grandes problemas do futebol italiano na atualidade, admitindo que nem eles, nem as instâncias competentes têm feito o suficiente para mudar a situação ao longo dos últimos anos.

Prometem, assim, unir esforços daqui para a frente na luta contra o racismo, vincando a determinação de toda a Serie A em dar o exemplo "através de uma extensa e severa política anti-racismo, com leis e regulamentos mais duros e um plano para alertar e educar todos os envolvidos no futebol para o problema do racismo."

A carta surge numa altura em que têm sido vários os episódios de racismo no futebol italiano. Mario Balotelli, do Brescia, Romelu Lukaku, do Inter, e Kalidou Koulibaly, do Nápoles, foram algumas das vítimas mais recentes.